NO SERTÃO NASCERA E POR LÁ VIVERA SEM OUVIR FALAR DE FELICIDADE. TINHA QUASE TUDO: ARROZ E FEIJÃO... CALÇADOS NÃO TINHA! TINHA PÉS NO CHÃO. BICHO-DE-PÉ, TINHA! TINHA TRUPICÃO DE ARRANCAR AS UNHAS E DESTRONCAR O DEDÃO...
MUITO CARRAPATO, FORMIGÃO ERA MATO E A ONÇA PINTADA? SÓ COM SEU ESTURRO
FAZIA O MAGRELO TREMER DEBAIXO DA CAMA... COM MEDO, ELE NEM LATIA E ATÉ URINAVA... CHOVIA PRA DEDÉU E OS CORISCOS NO CÉU INCENDIAVA A LAMA. POBRE
PAIZINHO! TODO INTANGUIDO DE FRIO VOLTAVA DA ROÇA PRA SUA RICA PALHOÇA TÃO BOA E QUENTINHA, JUNTO À FOGUEIRINHA NO MEIO DA SALA NÓIS SE REUNIA PRA OUVIR ESTÓRIAS QUE PAPAI CONTAVA... ME LEMBRO! EU VOAVA NAS CENAS DO DRAMA... AH! QUANDO A GENTE AMA TEM TUDO DE BOM! SÓ UMA MELANCIA E JÁ VIRAVA FESTA! E O MILHO ASSADO!... HUM! TEM COISA MELHOR? EU DIGO QUE NÃO.
LÁ TÍNHAMOS TUDO AO ALCANCE DAS MÃOS. MEU BRINQUEDO ERA UM BICO DE TUCANO PRA ARRANHAR O CHÃO NAS CENAS QUE EU VIA... POR LÁ ANDAVAM MUITAS COBRAS, MAS MAMÃE-GUERREIRA, SÓ NA CARTUCHEIRA NÃO ERRAVA UM TIRO... A CABEÇA SUMIA E A GENTE CORRIA BRA BATER COM A VARA ENQUANTO A COBRA SE MEXIA... FOI UM TEMPO BOM! AINDA VEJO O BATOM E O PÓ DE ARROZ QUE
A MANINHA GANHOU. LADY ERA A MARCA E ELA TÃO BONITA AQUILO NEM USAVA. OLHAVA E GUARDAVA COM TODO CARINHO PRA DURAR BASTANTE... PRA QUE TORNAR BELO O QUE ERA CONSTANTE? ATÉ ESTAS CENAS, TRÊS IRMÃOS APENAS; CLOTILDE, DARCI E EU
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