quarta-feira, 16 de setembro de 2015

CUIDADO COM AS PAIXÕES


As paixões desenfreadas, à primeira vista, parece-nos um convite explícito de boas vindas às delícias do mundo. Mas tais paixões, se chegassem até nós em forma de documentos, deveria conter no seu rodapé um montão de letrinhas bem miudinhas para dificultar a leitura, com o propósito de "pegar as pessoas apressadas e desatentas" porque depois de haver assinado o que não leu ou o que não entendeu... já era! Assim são as tais paixões desenfreadas. Na verdade elas são o passaporte para inferno. Quem já caiu nesta tentação sabe bem do que estamos falando. E como aqui ninguém é santo, anjo ou demônio estamos todos sujeitos a cair, pois somos falíveis... A cada dia que passa temos que orar e vigiar incessantemente porque não existe "aventurazinha" mas sim o momento exato de meter o pé no laço, do qual é quase impossível sair.         G+   T   F   P

sábado, 12 de setembro de 2015

A PICADA DA ABELHA


Há sempre uma semelhança entre os seres vivos, por mais incrível que possa parecer. Se observarmos como é difícil para uma abelha, uma vespa ou um marimbondo manter-se calmo diante de uma ameaça de invasão de seu ninho fica difícil entender porque esses insetos esperam até o último instante para lançar um ataque ao bisbilhoteiro... Uma vez fui picado por uma abelha europeia e aí me dei conta de como a abelha evita o confronto direto. Acontece que ao ferroar, ainda que seja para defender a sua colmeia a pobre criaturinha acaba suicidando-se, pois os seus intestinos lhe são arrancados junto ao seu ferrão e ela acaba morrendo... Entre nós humanos ocorre quase a mesma coisa quando ferimos de morte a um desafeto nosso. Se tiramos a vida de alguém, por qualquer que seja o motivo-estamos condenando a nós mesmos. Ninguém jamais ficará escondido para sempre. Um dia o crime que parecia perfeito acaba sendo descoberto e o criminoso terá que pagar caro por aquilo que fez. O gosto doce de vingança passará a ter o amargor do fel para o resto da vida. Conte até dez, cem ou mil que a raiva passa e a vida fica. Aí entra o mandamento: NÃO MATARÁS!
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