terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Balanço Geral


A gente não gosta de pensar em nada que nos façam ficar tristes. E a morte é a última coisa da qual nos lembraríamos. Queremos viver intensamente cada momento, cada minuto, cada segundo de nossas vidas. Mas quando a gente visita, num hospital um paciente terminal é que começa a cair a ficha também para nós. A reflexão é inevitável. E ficamos a nos perguntar se fôssemos nós vivendo aquela situação o que mais nos perturbaria? Termos que ir embora fora do tempo? Ou por termos deixado de fazer muita coisa para o bem da humanidade? Será que realmente fizemos todo o dever de casa? Há algum peso na consciência? O ideal seria sentirmos leves e soltos neste momento tão crucial. Se o mal que fizemos a alguém deu tempo para reparar; Se tivemos a coragem de nos retratar sentiríamos um grande alívio e o nosso sofrimento seria diminuído para menos da metade... Mas se ao contrário mesmo no leito de morte ainda não formos capazes de perdoar e de pedir perdão pelas ofensas, as nossas dores seriam multiplicadas cem vezes mais. É bom refletirmos sobre esse assunto todos os dias. Um exame de consciência deverá ser realizado para jogar no lixo tudo o que prejudicaria a nós mesmos e a outrem. Ainda há tempo?!      g   t    o    f    

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