Nossos móveis já foi mato / Nosso leite é do sertão
Se comemos, se bebemos / Se vestimos, se abrigamos
No agricultor pensemos / Ao roceiro agradeçamos.
O boia-fria, o vaqueiro / Contribuem por demais
Para encher a nossa mesa / De carnes e cereais.
Nossas frutas e verduras / Das mãos do horticultor
Chegam ao supermercado / Resplandecendo o frescor
Do doce cheiro da terra / De elevado sabor.
O ser vivo lembra chuva / Que faz nascer a semente
Que germina e frutifica / Nutrindo animais e a gente.
Dá revolta ver alguém / Depredando a natureza
Cuspindo o prato que come / A muitos causando a fome.
Desumanos, desprezíveis / Só prestam culto ao dinheiro
Egoístas, desalmados / São por todos desprezados.
Prestarão contas a Deus / Dos seus atos praticados
Renascerão miseráveis / Para resgatar seus pecados.
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